A lucidez de Martin Luther King em 1967

Em 1967, o ativista pelos direitos civis, Dr. Martin Luther King Jr., e o seu movimento pautado na resistência pacífica frente à brutalidade policial, e na desobediência civil frente às leis segregacionistas, que impunham aos negros uma cidadania de segunda classe, já acumulava vitórias. O Ato pelos Direitos Civis, de 1964, e o Ato pelo… Ler mais

O que de fato é o amor – e quais são suas implicações morais, psicológicas, eróticas e políticas

    O amor: “Esse desejo de fusão interpessoal é o impulso mais poderoso que há no homem. É a paixão mais fundamental, é a força que mantém junta a espécie humana, o clã, a família, a sociedade. Não conseguir realizá-la significa loucura ou destruição – autodestruição ou destruição dos outros” (FROMM, 2000, p.23)  … Ler mais

A deformação do amor erótico na contemporaneidade

– A verdade é que nós não queremos namorar. Ninguém aqui quer. – Ok, mas você sempre está com alguém. – Isso é verdade. – Mas não é muito melhor progredir na relação com alguém? Na conversa, no sexo? – Não necessariamente. E, também, pode até ser que a próxima mulher seja pior que a… Ler mais

Sobre William Waack, a conversa sobre futebol e a incapacidade dos homens de amar

Como pode ser explicado que um jornalista, pesquisador, autor de livros, com experiência internacional, possa exprimir o racismo num nível de elaboração de um senhor de engenho do século XVIII? Uma conversa entre homens que revela a estrutura frágil do mundo masculino. Nem a rara oportunidade educacional de ter sido aluno da conhecida experiência alternativa… Ler mais

Liberdade de pensamento ou submissão ao vazio existencial?

Diante dos atos organizados nos Estados Unidos por grupos defensores de uma suposta supremacia branca, associados ao neo-nazismo e à Klu Klux Klan, que disseminam ódio aos judeus, aos estrangeiros, aos negros e aos homossexuais (em resumo, a todos que não forem percebidos como brancos, heterossexuais e “genuinamente” norte-americanos), nos perguntamos – como podemos equilibrar… Ler mais

Por que os homens abandonam seus filhos?

Já falei aqui sobre como a luta das mulheres por igualdade tem oferecido uma janela de oportunidade para os homens discutirem as consequências nefastas do machismo para eles mesmos. Também já escrevi sobre Roman Krznaric, que nos fala de uma empatia cognitiva, portanto racional (motivada pela escolha consciente), que pode nos levar a compreender as… Ler mais

Ausência e violência como ato de amor.

O comportamento agressivo de uma criança é reflexo de um contexto, e não a manifestação de uma maldade inata. Já falei aqui sobre como na infância, a mentira é uma habilidade linguística importante, e não um desvio de caráter, ou como perdemos a noção da diferença entre respeito e medo. Mas ainda existe uma enxurrada… Ler mais